Os Hieróglifos eram encontrados em todas as coisas possuídas ou construídas pelos ricos, paredes de templos, portas de casas, móveis, papiros (um tipo de papel de junco feito do Nilo) e até panelas, mas quase ninguém além deles conseguia interpretá-los.
Se você aprendesse a ler e a escrever egípcio antigo era porque estava sendo treinado para ajudar no governo do país. Isso também significava que você era um homem, pois as mulheres, de modo geral, não aprendiam a escrever.
Esses escritores treinados eram chamados “escribas”. Podemos vê-los em muitas gravações e pinturas egípcias, sentados com as pernas cruzadas e escrevendo em rolos de papiros que colocavam no colo.
O Hieróglifo, ou hieróglifos, egípcios datam de aproximadamente 3200 A.C. e constituem o sistema de escrita mais antigo do mundo. A palavra “Hieróglifos” significa “letra sagrada entalhada” e se refere à bela escrita pictórica usada pelos egípcios antigos para expressar suas crenças religiosa, gravada em quase todas as superfícies disponíveis em seus monumentos.
Decifrando o Código
Durante séculos os estudiosos tentaram entender os Hieróglifos, mas ninguém conseguia decifrá-los. Então, em 1799 d.C, a Pedra de Roseta foi descoberta.
Essa pedra trazia uma inscrição com o mesmo texto em três escritas diferentes, o grego antigo, que muitos estudiosos conseguiam ler, Hieróglifos e um outro tipo de escrita egípcia chamado demótico. Usando o texto da pedra e outros textos, um jovem estudioso francês chamado Jean-François Champollion percebeu, em 1824 d.C, que os Hieróglifos podiam ser letras que representavam a língua egípcia.
Ele aprendera copta, a linguagem dos cristãos egípcios, e concluiu (corretamente) que ela descendia do egípcio antigo. Usando essa informação e seu conhecimento de símbolos, Champollion começou a ler os Hieróglifos.