Museu Aberto de Menphis
O Museu Aberto de Menphis guarda estátuas, esfinges e sarcófagos colossais, exibidos em um ambiente exuberante no coração das ruínas de Menphis.
O mais famoso dos monumentos de Menphis é a estátua colossal de Ramsés II, com mais de 10 metros de altura. No centro do Museu Aberto de Menphis fica a segunda maior esfinge do Egito. Com 8 metros de altura, a estátua foi feita de um único bloco de alabastro egípcio.
A área é gigantesca e se divide em regiões menores, que vamos conhecer a seguir.
Capela de Ramsés II
Esta pequena capela, construída por Ramsés II guarda enormes estátuas de granito vermelho retratando os deuses Ptah e Sekmet ao lado de faraó. A peça é conhecida como Tríade de Menphis.
Quando os deuses não eram mais cultuados no Egito, a capela passou a servir como morada, antes deser restaurada para fazer parte do Museu Aberto de Menphis.
Templo de Hathor
Outra construção do faraó Ramsés II, foi este templo para adoração da deusa Hathor. Os topos das colunas ainda são visíveis, tendo sobrevivido por mais de 3.000 anos. No templo, a deusa é retratada com rosto humano e orelhas de vaca.
Nos períodos Ptolomaico e Romano o templo foi utilizado como oficina. Os fornos para cerâmica foram construídos e você ainda pode ver camadas grossas de cerâmicas quebradas deixadas por pessoas do passado.
Templo de Ramsés II
Mais uma construção de Ramsés II, desta vez homenageando o deus Ptah – o mais importante de Menphis.
As paredes contêm imagens de Ramsés II presenteando o deus Ptah. Algumas teorias apontam que este era o lugar onde o faraó realizava sua adoração matinal.
O templo de Ramsés II foi descoberto por arqueólogos em 1942.
Capela de Seti I
Originalmente parte do templo de Ptah, esta pequena capela foi possivelmente construída para celebrar a construção do Grande Templo. A capela de Seti I é a única estrutura encontrada até hoje em Menphis que foi construída pelo Faraó Seti I.
A capela foi construída para o deus Ptah e para as duas deusas da cidade de Menphis, Men-nefer e Tjesemet. Tjesemet é representada com um símbolo da parede do Grande Templo de Ptah em cima de sua cabeça. No antigo Egito, acreditava-se que o muro do Grande Templo de Ptah era capaz de ouvir as orações das pessoas.
Tumbas dos Sumos Sacerdotes
Os sumos sacerdotes de Ptah realizavam rituais diários para proteger o mundo do caos. Quando morriam, eram enterrados em tumbas do lado de fora do Grande Templo.
Os sacerdotes enterrados aqui eram o príncipe herdeiro Sheshonq e seu filho e netos Takelot, Petiese e Harsiese. O túmulo de Sheshonq foi transferido para o Museu Egípcio do Cairo. Mas os túmulos de seus netos ainda podem ser vistos em Menphis.
Casa do Touro Apis
A Casa do Touro Apis é um edifício único que já foi localizado dentro do Grande Templo de Ptah. Os egiptólogos acreditam que era parte de um impressionante complexo formado por barracas, templo e casa de embalsamamento do famoso touro Apis.
O touro Apis era um animal sagrado que foi pensado para conter o espírito do deus Ptah. Em sua morte, foi mumificado, celebrado, enterrado e depois substituído por outro semelhante.
Hoje na Casa Apis você pode ver cinco enormes mesas de pedra que podem ter sido usadas durante o processo de mumificação. As pernas as mesa principal formam estátuas de leões perfeitamente preservadas.
Templo de Ptah
O Portão Oeste do Templo de Ptah está entre os poucos remanescentes do vasto complexo do Templo de Ptah. O Portão era uma de pelo menos quatro enormes entradas para o complexo, mas é o único que ainda é visível.
Construído por Ramsés II, o Templo foi um dos principais locais de culto no antigo Egito e o maior e mais importante de Menphis. No seu auge, o Templo cobria uma área aproximadamente quatro vezes maior que a Grande Pirâmide de Giza.
O templo funcionou por mais de 1.000 anos para adorações, cerimônias e festivais frequentados por sacerdotes e pela realeza.
Fonte: Site do Museu Aberto de Menphis