Descoberta Sobre Mumificação
Uma recente descoberta sobre mumificação e o cuidado dos antigos egípcios com os corpos de seus mortos mostra como os estudos de química, biologia e medicina eram avançados na civilização.
Uma múmia encontrada no sul do Egito há mais de 5.000 está lançando nova luz sobre as práticas pré-históricas de embalsamamento.
A múmia estava no Museu Egípcio de Turim, na Itália, e foi estudada por pesquisadores do Reino Unido, da Austrália, e da Itália. Como ela não havia passado por nenhum processo de conservação no museu, foi possível estudar sua composição para entender a receita utilizada pelos antigos egípcios nos processos de mumificação.
Esta descoberta sobre mumificação mostra que o processo era feito com uma mistura de óleo vegetal, resina de coníferas aquecida, um extrato vegetal aromático e uma mistura de goma vegetal e açúcar misturada. Os tecidos eram encharcados com a substância e só aí envolviam o corpo.
Além disso, com o estudo foi possível concluir que os embalsamamentos já ocorriam 1.500 anos antes do que se pensava.
A descoberta é grandiosa no mundo da egiptologia e da arqueologia O químico e arqueólogo Dr. Stephen Buckley, da Universidade de York, disse que “tendo identificado receitas de embalsamamento muito semelhantes em nossa pesquisa anterior – sobre enterros pré-históricos – este último estudo fornece a primeira evidência para o uso geográfico mais amplo desses bálsamos e a primeira evidência científica inequívoca para o uso de embalsamamento em uma múmia egípcia intacta e pré-histórica”.
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Fonte: Fox News